híbridos

O PROJETO: Projeto Híbridos: Corpos, Paisagens e Territorialidades realizou treze atividades abertas ao público, de acordo com o resumo de atividades anexado neste documento. Oitenta e cinco por cento dessas atividades se deram no campo da criação. Do total de atividades, dez foram realizadas no território da Soalheira, reforçando os vínculos com os corpos dissidentes que habitam e transitam pelas paisagens de urbanidade rural do território da Nôeda em Campanhã. As atividades realizadas no Jardim do Palácio de Cristal, na Biblioteca Almeida Garrett e no AL859 - Associação Cultural expandiu territorialidades dentro da cidade do Porto levando o projeto a outras paragens. O projeto foi executado entre novembro de 2023 e agosto de 2024, sendo que as atividades artísticas/ambientais se deram entre os meses de abril e agosto de 2024. Com um público diverso, foram desenvolvidas atividades de convívio com a comunidade, pesquisas e processos artísticos e ações ambientais que reafirmaram a importância do território da Noêda que atualmente se vê ameaçado por um projeto da Câmara da Cidade do Porto. O conceito “Cidade Cultura Um Direito” permeou todo o desenvolvimento do projeto aglutinando a comunidade e trazendo novos agentes de atuação para o território. Gestar novos mundos e pensar uma cidade que tenha a cultura e a sustentabilidade como um direito de todos foi o norte das nossas ações, que culminou na exposição final que se chamou ESSATERRA: um novo começo. Um novo começo, que se assenta em continuar a cultivar as ações realizadas e desenvolver novas ações para que esse novo começo aponte para o futuro.

marca do projeto

arte para redes sociais

público nas atividades do projeto

processos artísticos ambientais

O LEGADO NO TERRITÓRIO: A Soalheira está em constante ameaça, entre elas, estão as obras do TGV do Porto que vão mudar radicalmente o território da Noêda, suas tradições, suas ruralidades que estão incrustadas dentro da cidade do Porto. A Soalheira é um local de resistência e de congregação comunitária, tanto da Noêda como de Campanhã. Desenvolver um projeto artístico ambiental em um território ameaçado é um ato político, um ato de resiliência, de arte, de amor. É pensar cultura, cidade e território como Um direito.As ações do projeto Híbridos no território da Soalheira e de forma ampliada reverberando na cidade do Porto, congregou a comunidade do entorno e trouxe novos atores para essa luta, mostrando a potência criativa, ambiental e comunitária deste pequeno território, deste oásis dentro da cidade. É um legado intangível, afetivo, fazedor de memórias, que se faz no presente, mirando um futuro ao pensar a cidade de forma sustentável.

Grande parte das atividades internas e externas do projeto se deu na Soalheira e para atender a equipe do projeto e principalmente o público que se fez presente no território, algumas ações de melhoria de infraestrutura se fizeram necessárias. Entre elas a reorganização e limpeza dos percursos naturais dentro do território, melhorias no galpão de atividades e a instalação de uma casa de banho na horta. A casa de banho exemplifica bem o espírito do projeto. Uma instalação coletiva dos artistas do projeto, com supervisão da direção artística, a obra “a ver estrelas, a escutar o mar”, acabou também se transformando em uma casa de banho ao ar livre, onde se pode contemplar o céu e imaginar os sons do mar, que mesmo ao longe, está tão perto. Todo esse processo se deu em uma negociação coletiva para se pensar em uma instalação artística que também seria uma casa de banho, ou numa casa de banho que também seria uma instalação artística. Entre os legados físicos também destacamos a construção do novo forno da horta que teve como colaboradores o Asas de Ramalde, parceiro do projeto.

reparos no galpão de atividades

galpão de atividades

construção de instalação artística/casa de banho

reparos no galpão de atividades

a partir do território pensar uma cidade mais inclusiva e sustentável

construção de instalação artística/casa de banho

instalação artística/casa de banho

construção do forno

ATIVIDADES INTERNAS: As atividades internas consistiram em encontros de equipe para produção do projeto e de trabalho presencial tanto de pesquisa/processos artísticos, como de melhoramentos das estruturas básicas da Soalheira para atender as atividades abertas que foram realizadas naquele espaço. Trabalhar a terra, sentir, escutar, vivenciar de forma plena o território foram experiências fundamentais em todo o processo artístico/ambiental.

reuniões de equipe

melhoramentos no território

ACOMPANHAMENTO DO PROJETO: Proposição feita pela antropóloga e artista Fernanda Eugenio com o modo Operativo AND (MO_AND), que é uma metodologia para a investigação ético-estética, somático-política e experiencial da relação e da reciprocidade, assente no compromisso radical em reparar (n)o irreparável. O acompanhamento se deu através de dois dias de workshop de partida e de forma on-line durante todo o projeto.

acompanhamento do projeto

ATIVIDADES ABERTAS AO PÚBLICO: Foram 13 atividades abertas ao público, no binômio arte_ambiente, sendo 85% dessas atividades dentro do território da Soalheira, culminando na exposição "ESSATERRA: um novo começo".

evento de lançamento do Projeto Híbridos

atividades abertas ao público

Exposição ESSATERRA: um novo começo | Associação A Soalheira

Filme "Bombas de Sementes" de Michael MacDonald na ofocina "Bombas de Sementes" com Nuno Moutinho e Bruno de Almeida

Bird Dance - Proposição de Pedro Bitencourt

Cartaz da Exposição ESSATERRA: um novo começo - AL859

Cartaz da exposição na entrada do espaço AL859

Banner da xxposição na entrada do espaço AL859

Banner da Exposição na entrada do espaço AL859

texto da exposição na entrada do espaço AL859

Exposição ESSATERRA: Um Novo Começo no espaço AL859